4 de outubro de 2010

Encantada...

Confesso que minha principal pretensão era escrever sobre política, porém preferi falar de algo que desde quando eu era muito pequena, faz parte da minha vida.
            Sempre pensei em ter uma pela carreira profissional, ser reconhecida e ter condições de dar uma vida digna e cheia de confortos á minha família, mais exatamente á minha mãe.
            Ao optar por isso, sempre tive em mente, que sempre que fosse preciso deixaria o amor de lado e perseguiria meus objetivos. Com isso me tornei dura comigo e com os outros.
            Por anos escondi meu coração do mundo e de todos que desejaram chegar perto dele. Sempre amei demais, mas nunca me deixei ser amada. Tenho medo de me tornar dependente, de não conseguir controlar a situação e me tornar tola.
            Muitos podem achar engraçado, mas mesmo com 23 anos, tenho sonhos e vontades de criança. Gosto de mimo e ligo para as pequenas coisas da vida. Um simples chocolate, uma flor, um e-mail, um SMS, uma simples ligação me deixam feliz.
            Troco qualquer presentão por simples momentos de carinho. Porém, não gosto que reclamem ou que digam algo sobre o meu trabalho. Por isso, decidi abandonar alguns amores.
            Quando achei que estava tudo resolvido, eis que surge alguém, do outro lado do oceano para pirar minha cabeça. O ser, um tanto mais experiente e que tem um sotaque encantador, mexe comigo.
            Confesso, que muitas vezes creio que ele brinca, me zomba e depois que as luzes se apagam, ele ri de mim. Porém, não sei se um dia vou saber a realidade de tudo isso, mas sei que ele encontrou coisas que escondo do mundo.
            Além da idade temos nossas diferenças. Como ele mesmo diz “Jornalistas são bons com as palavras, mas ele é um filósofo melhor que Freud”. Ele pensa e escreve pouco, contudo seus olhos e seu jeito me deixam embasbacada. Eu penso e escrevo ao mesmo tempo.
            Ele é charmoso, atraente e fascinante, porém com certo ponto de interrogação na testa. Na verdade tenho minhas dúvidas em relação ao casamento, mas confesso que ele tem uma filha que é uma graça, puxou ao pai.
            Quando estamos “juntos” fico mais feliz. Sinto-me apaixonada e apaixonante. Os olhos brilham e quase não sinto vergonha, algo que normalmente faz parte de mim quando gosto de alguém.
            Na boa, confesso, estou encantada e teria coragem suficiente de dar uma volta na Europa para ver o que o Porto tem de bom, além do vinho.
            Boa noite...
           
           
           

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