Um belo dia, decidi escrever sobre a vida, mais precisamente, sobre as coisas da vida. Queria mostrar como é bom ser feliz, ser fraco, ser forte, conquistar o mundo e as pessoas, e também apresentar a cada um de vocês, leitores, um pedacinho de mim, do que amo e do que sinto. Espero que gostem, critiquem e elogiem...
30 de agosto de 2010
Cidade do tem de tudo...
Na
cidade do tem de tudo, tem tudo. Tem cachorros e madames, tem pessoas
caminhando livremente pelas ruas e outras segurando as bolsas com medo da
criminalidade e da violência. Tem gente honesta e tem os safados.
Na
cidade do tem de tudo, tem tudo. Tem hotéis chiques, mansões, favelas e aqueles
que dormem na rua. Tem salão de cabeleireiros com profissionais japoneses e
apenas um afrodescendente cheio de dreads, que é um barato.
Na
cidade do tem de tudo, tem de tudo. Têm garotas de programa, prostitutas,
putas, acompanhantes de luxo e travestis. Têm donas de casa, jornalistas,
empresárias, bailarinas, mulheres de garra e circulam feito loucas no vai e vem
da metrópole.
Na
cidade do tem de tudo, tem de tudo. Tem patricinhas, emos, roqueiros, tatuados,
tem pessoas. Tem carros novos, semi-novos, nada novos. Têm carrinhos, carrões,
blindados, carros de funcionários e de patrões. Na cidade do tem de tudo, tem ônibus,
metrô, trem.
Na
cidade do tem de tudo, tem de tudo. Tem sol, chuva, tempo seco, baixa umidade
do ar. Tem museu, teatro, grandes edifícios, dinheiro, cultura. Tem ruas,
avenidas, becos e vielas. Tem adulto, adolescente, criancinhas e bebês.
Na
cidade do tem de tudo, tem de tudo. Tem homossexual, heterossexual, bissexual,
metrossexual. Tem poder, beleza, fascínio. Tem paixão, amor, dor. Tem gente como eu em busca de um novo rumo, de
um novo eu.
PS:
Final de semana muito bom na capital paulista. Obrigada Daí pela paciência e
atenção. Foi tudo muiiito bom...
“Ter
opinião é a melhor prova da incapacidade de a ter”, Fernando Pessoa.
Tenho um sentimento de gratidão, que preenche meu coração e eleva minh'alma.
Senhor! Sou grato por me dar mais uma vez o prazer de viver mais um dia.
Sou grato por poder estar junto de quem amo, e mesmo que não estivesse perto, seria grato por poder amar ( ÁGAPE ).
Senhor! Sou grato por tudo aquilo que já consegui realizar.
Sou grato por todas as vezes que precisei e o Senhor estava comigo, e mesmo que o resultado não tenha sido como
eu queria, tenho certeza que o Senhor fez o melhor por mim.
Quase 8 horas
e lá vem ele com sua botina. Pedalando,pedalando, pedalando, parecendo um
verdadeiro bailarino das duas rodas. O menino loiro, com olhos claros, calça
jeans e moleton, parece não perceber o mundo que está a sua volta.
Pequeno
e franzino, o garoto passeia rumo ao desconhecido. Quem passa por ele se
pergunta: para onde vai? Com quem vai? Fazer o que? Ninguém sabe, talvez nem
mesmo esse pequeno rapazinho. Para ele a ida á escola ou ao trabalho, é divertida.
Pedalando,
pedalando, pedalando, ele segue. Segue para o futuro, segue para o nada. Segue
para mudar o País.
Com os olhos
atentos ele para em cada esquina e admira os carros que passam em alta
velocidade. Em sua mente logo vem: “Quando terei a minha ‘máquina’?”. As casas em suas diversas cores o encantam e
as pessoas parecem parte de um belo desenho animado.
Depois de
alguns minutos ele passa. Pedalando, Pedalando, Pedalando, ele se vai. Some em
meio a névoa e deixa no ar a saudade. Saudade de tudo aquilo que deixou para
trás. Daqui a algum tempo as botinas, o moleton e sua amiga de duas rodas,
deixarão de fazer parte de seu cotidiano.
O garotinho,
que passava com carinho todos os dias pelas ruas da Vila Margarida e observava
cada ponto com apresso, devido aos tumultos do cotidiano, andará pelas ruas e
tratará tudo como algo comum e sem importância. Afinal, ele já é um adulto e
não pode se importar com as coisas insignificantes da vida...
Estava pensando com os meus botões: “Imagine se eu contasse para alguém
todas as coisas que ouço?”. Pensei e repensei. Depois de alguns segundos me
veio a mente que jamais deveria fazer isso.
Talvez as pessoas me contem muitas coisas, por me acharem com cara de
boba ou por simplesmente, confiarem em mim. Sou “boca aberta”, somente para
assuntos pouco significativos, quando a coisa é séria, fecho o bico e levo para
o caixão.
Confesso que existem coisas que realmente deveriam sair da cabeça e ir
logo para as páginas do jornal. Porém, do que vale um furo se a confiança pode
ser completamente perdida?
Já ouvi coisas pelo telefone, na cama do motel, dentro do carro, ou até
mesmo sem que as pessoas soubessem ou quisessem que eu ficasse sabendo. Em
outras situações li e-mails e SMSs completamente comprometedores.
Mesmo com tudo isso e com algumas “bombas” nas mãos, confesso: “Não
tenho coragem de explorar e muito menos chantagear quem quer que seja”. Penso
mais no amor e na consideração adquirida com e por esses seres, do que na
vantagem que levaria em colocar os “Segredos de Alcova” para fora...
Alguém que gosta de tudo e de nada. Que ama e sofre por isso. Que é apaixonada pela profissão e compra brigas com quem não possui o mesmo sentimento. Enfim, sou simples assim